A embaixada da China havia feito uma publicação neste mês em que defendia as ações do país em relação aos uigures muçulmanos em Xinjiang.
No post, a embaixada dizia que as mulheres uigures foram emancipadas e não eram mais "máquinas de fazer bebês". As informações foram publicadas pela agência Reuters.
A publicação foi removida pela plataforma e foi substituída por um aviso informando que não estava mais disponível para leitura.
"Tomamos medidas em relação ao tuíte mencionado por violar nossa política contra a desumanização, que afirma: proibimos a desumanização de um grupo de pessoas com base em sua religião, casta, idade, deficiência, doença grave, nacionalidade, raça, ou etnia", disse um porta-voz do Twitter.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta quinta-feira (21) que está confuso com a medida e que a responsabilidade de esclarecer o que seria desinformação deveria ser da própria embaixada.
"Existem inúmeras reportagens e informações relacionados a Xinjiang que são contra a China. É responsabilidade de nossa embaixada nos EUA esclarecer a verdade", disse Hua Chunying, porta-voz do ministério.
A suspensão da conta da embaixada chinesa ocorre um dia após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusar a China de cometer genocídio em Xinjiang, o que foi endossado pelo novo governo Biden.