Além disso, nove idosos acabaram por falecer depois da injeção do imunizante, no entanto, não foi determinada a conexão entre a vacina e as mortes.
Segundo a entidade francesa, a maioria dos 135 casos de efeitos colaterais está "relacionada com consequências esperadas ou leves", tais como febre, dores de cabeça e náuseas.
Ao todo foram registrados 31 casos de efeitos colaterais graves, incluindo quatro casos de taquicardia. ANSM assegurou que estes casos serão investigados adicionalmente.
"Entre estes casos graves foram registradas nove mortes. Eram pessoas idosas que moravam em lares, tinham doenças crônicas e seu tratamento decorria de forma difícil. Tendo em conta os dados disponíveis até a data, não há motivos para supor que essas mortes estejam relacionadas com a vacinação", lê-se no comunicado.
ANSM observou que não recebeu "quaisquer relatos de efeitos colaterais da vacina da Moderna".
Na semana passada, o jornal francês Le Monde publicou documentos confidenciais da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) que revelam que o órgão sofreu grande pressão da UE para aprovar o uso da vacina Pfizer/BioNTech contra a COVID-19.