Morales publicou em suas redes sociais o anúncio de sua alta hospitalar e agradeceu aos profissionais de saúde responsáveis por seu tratamento.
Estoy muy agradecido con la junta médica, personal y trabajadores de la Clínica Los Olivos por los cuidados que me dieron y que hicieron posible mi alta.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) January 24, 2021
Mi respeto y admiración para ellas y ellos por su dedicación y esfuerzo. pic.twitter.com/vOVOrxqN2e
Estou muito grato à junta médica e à equipe do hospital de Los Olivos por seus esforços, que tornaram minha recuperação possível. Expresso meu respeito e admiração a elas e eles por seus esforços e dedicação.
Morales teve um teste positivo para a COVID-19 em 13 de janeiro. O líder boliviano, anteriormente, negou relatos de que contraiu a infecção e acusou as forças de direita de espalhar desinformação. No entanto, ele admitiu ter sintomas. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, a Bolívia tem um total de 199.989 casos confirmados de COVID-19 e 9.927 mortes causadas pela doença.
No final de 2019, o ex-presidente boliviano foi pressionado pelos militares do país para deixar a Presidência e fugir da Bolívia depois de violentos protestos em todo o país, que tiveram início após sua vitória em uma eleição que o lançaria a um quarto mandato presidencial consecutivo.
A senadora da oposição, Jeanine Áñez, assumiu como presidente interina e só encaminhou uma nova eleição presidencial em 18 de outubro de 2020. A eleição foi ganha, ainda no primeiro turno, por Luis Arce, membro do partido MAS, de Morales.
À época, Morales reagiu à vitória de Arce dizendo que o povo boliviano conseguiu reconquistar o poder político por meio da democracia, não de um golpe, e chamando a vitória de "um grande triunfo do povo". Morales retornou à Bolívia em novembro de 2020 depois de se exilar por quase um ano.