O plano havia sido anunciado em 2016, pelo ex-presidente Barack Obama, mas foi abandonado pelo governo Donald Trump.
"É importante que nossas notas reflitam a história e a diversidade de nosso país e a imagem de Harriet Tubman agraciando a nova nota de US$ 20 certamente refletiria isso. Portanto, estamos explorando maneiras de acelerar esse esforço", disse Jen Psaki, secretária de Imprensa da Casa Branca, nesta segunda-feira (25), conforme noticiado pela Reuters.
Como candidato presidencial, Trump sugeriu que Tubman seria mais adequada para a cédula de US$ 2, uma nota que hoje em dia é raramente vista em circulação.
Harriet Tubman nasceu escrava e cresceu trabalhando em uma plantação de Maryland, antes de escapar da escravidão a aproximadamente 20 anos de idade. Ela ajudou dezenas de escravos a fugirem para o norte dos Estados Unidos e para o Canadá.
Além disso, trabalhou como espiã durante a Guerra Civil norte-americana e lutou pelo direito ao voto das mulheres. Ela morreu em 1913, aos 91 anos.
Atualmente, a nota de US$ 20 traz a estampa de Andrew Jackson, o sétimo presidente dos Estados Unidos. A homenagem à Jackson recebe muitas críticas, uma vez que o ex-presidente teve uma propriedade de escravos e dispensava tratamento agressivo contra os nativos norte-americanos.
Nenhuma mulher foi retratada nas cédulas dos EUA desde a ex-primeira-dama Martha Washington, entre 1891 a 1896, e a nativa norte-americana Pocahontas, que fez parte de uma imagem com várias pessoas na nota de US$ 20 de 1865 a 1869.
Outras mulheres, incluindo a intérprete indígena Sacagawea, a sufragista Susan B. Anthony e a autora e ativista Helen Keller, figuraram em moedas.