"Em 17 de janeiro, as autoridades francesas solicitaram à Guarda Costeira venezuelana autorização para revistar uma embarcação com bandeira venezuelana chamada Caribe Azul, que se encontrava a 500 milhas náuticas [926 quilômetros] a noroeste do Suriname, por suspeita de fazer parte do tráfico internacional de drogas", explicou Saab.
Tarek William Saab: Una vez las autoridades francesas ingresaron a la embarcación corroboraron la existencia de 8 tripulantes de nacionalidad venezolana, y la cantidad de 177 fardos de 24 kg cada uno de cocaína para un total de 4 mil 224 Kg de cocaína
— MinPublicoVE (@MinpublicoVE) January 27, 2021
Assim que as autoridades francesas entraram no barco, corroboraram a existência de oito tripulantes de nacionalidade venezuelana e 177 pacotes de cocaína de 24 quilos cada.
Após a apreensão das drogas, Saab detalhou que uma delegação integrada pelo Ministério Público, pelo Escritório Nacional Antidrogas (ONA) e pela chancelaria venezuelana, viajou para Martinica para observar a destruição da droga, tratar das atas do processo, coletar provas e proceder à entrega dos oito detidos às autoridades.
"A investigação revelou que a droga não saiu da Venezuela, mas foi carregada em alto mar em lanchas de outro navio chamado Arcángel. Depois foi transferida para o Caribe Azul, para ser recolhida em águas internacionais por um navio estrangeiro, e assim se revela a cumplicidade deste crime transnacional", declarou Saab.
O procurador-geral venezuelano destacou que, além dos oito presos pela Marinha francesa, o Ministério Público da Venezuela identificou outras 12 pessoas vinculadas ao ocorrido, para as quais foram emitidos mandados de prisão imediatamente, sendo que 11 dos envolvidos já foram presos. Os detidos foram condenados por tráfico ilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas, tanto por modalidade de transporte como por associação, já os restantes aguardam o processo.
Além do mais, Tarek Saab saudou a "colaboração das autoridades francesas para o desmantelamento dessa máfia do narcotráfico".