O jornalista Mark Episkopos, da revista norte-americana The National Interest, nomeou várias maneiras de "detectar e destruir" aviões furtivos.
O termo "stealth", ou furtivo, engloba uma variedade de características de construção que reduzem os indicadores que tornam o caça visível. Assim, caças como o F-35 são projetados para passarem despercebidos por radares que usam comprimento de onda de banda X. Em teoria, os radares de baixa largura de banda teriam mais facilidades de detectar um caça furtivo.
Há suposições de que radares além do horizonte tais como, por exemplo, os russos Podsolnukh (Girassol) sejam capazes de detectar caças "furtivos" e rastreá-los a partir de longas distâncias, mas as características desses sistemas permanecem em segredo, observa autor do artigo.
Outra maneira de detectar caças que usam tecnologia furtiva corresponderia a sistema de busca e rastreamento por infravermelho (IRST, na sigla em inglês), desenvolvido para rastrear a assinatura de calor de uma aeronave.
Ao longo da última década, os equipamentos IRST têm se tornado mais sofisticados e utilizado algoritmos cada vez mais avançados.
Sistemas modernos de rastreamento de busca e rastreamento por infravermelho podem detectar caças F-22 a uma distância relativamente grande.
Além do mais, caça "furtivos" se tornam vulneráveis em certos modos de voo, e quando as armas dos F-35 e F-22 são usadas a visibilidade deles aumenta significativamente. Embora dure pouco tempo, é uma oportunidade para o inimigo colocar essas aeronaves na mira.
Vale destacar que o F-35 se torna ainda mais visível em "modo besta", ou seja, quando o caça está totalmente armado para o combate, tanto nos compartimentos internos como externos.
Em um confronto aéreo, os aviões furtivos F-35 e B-2 podem ser eliminados por caças avançados como Su-57 que são projetados para garantir a superioridade no ar. Tal confronto direto é improvável, mas, de acordo com o artigo, não pode ser excluído.