A informação foi divulgada em mensagem no Twitter pelo porta-voz do Pentágono, John Kirby.
No Guantanamo detainees have been vaccinated. We’re pausing the plan to move forward, as we review force protection protocols. We remain committed to our obligations to keep our troops safe.
— John Kirby (@PentagonPresSec) January 30, 2021
Nenhum detido de Guantánamo foi vacinado. Estamos interrompendo o plano, enquanto revisamos os protocolos de proteção. Continuamos comprometidos com nossas obrigações de manter nossas tropas seguras.
A base da Marinha na Baía de Guantánamo, em Cuba, abriga detidos na "guerra ao terror" dos Estados Unidos, incluindo a importante figura da Al-Qaeda (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) e suposto planejador dos ataques de 11 de setembro, Khalid Sheikh Mohammed.
O Departamento de Defesa disse à mídia norte-americana no início da semana que ofereceria vacinas a seus detidos e prisioneiros, a serem administradas "de forma voluntária".
Os EUA são o país mais atingido no mundo pela pandemia do novo coronavírus, em termos absolutos, com 436.000 mortes e quase 26 milhões de casos.
O presidente, Joe Biden, prometeu vacinar 100 milhões de americanos em seus primeiros 100 dias no cargo, mas até agora a campanha de vacinação em massa do país tem sido afetada por tropeços, incluindo a escassez de vacinas e dificuldades técnicas generalizadas para os americanos elegíveis que tentam marcar consultas.