Polícia de Israel dispersa protesto contra Netanyahu com canhões d'água

© REUTERS / CORINNA KERNPessoas protestam em Jerusalém contra a alegada corrupção do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, enquanto Israel está sob lockdown como parte das restrições por causa da COVID-19
Pessoas protestam em Jerusalém contra a alegada corrupção do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, enquanto Israel está sob lockdown como parte das restrições por causa da COVID-19 - Sputnik Brasil
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A polícia de Israel disparou fortes jatos de água contra manifestantes, na tentativa de dispersar uma multidão que exigia a renúncia do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que enfrenta acusações de corrupção.

O incidente aconteceu na noite deste sábado (30), quando a temperatura estava em torno de 10 graus Celsius, em uma noite de inverno rigorosa, no momento em que os manifestantes foram contidos com jatos de água. Os protestos acontecem todos os sábados nas proximidades da residência oficial de Netanyahu em Jerusalém há sete meses, mas o uso de canhões d'água é incomum, segundo informou a AP.

Em nota, a polícia disse que centenas de pessoas participaram do protesto e acusou várias delas de comportamento indisciplinado, incluindo algumas que atiraram objetos e tentaram contornar uma barricada policial. A declaração afirma que um policial ficou levemente ferido e vários manifestantes foram presos.

© AP Photo / Oded BaliltyIsraelense segura seringa gigante durante manifestação contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu perto de sua residência oficial em Jerusalém, Israel, 9 de janeiro de 2021
Polícia de Israel dispersa protesto contra Netanyahu com canhões d'água - Sputnik Brasil
Israelense segura seringa gigante durante manifestação contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu perto de sua residência oficial em Jerusalém, Israel, 9 de janeiro de 2021

Os manifestantes acreditam que Netanyahu não pode servir como primeiro-ministro enquanto enfrenta um julgamento por fraude, quebra de confiança e aceitação de subornos em três casos separados.

Eles também o acusam de não ter lidado corretamente com a crise do coronavírus, enquanto a taxa de desemprego registra dois dígitos após uma série de lockdowns em nível nacional. O país está em sua terceira suspensão de atividades, apesar de uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo.

Israel se prepara para realizar novas eleições no dia 23 de março.

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