Desta forma, o Pole-21 se tornará um impedimento aos sistemas de navegação via satélite, drones, permitindo evitar possíveis ataques de mísseis de cruzeiro e de armamentos de grande precisão.
Além de interferir nas comunicações inimigas, o sistema também é capaz de injetar coordenadas falsas nestas comunicações, a fim de desorientar o adversário.
Segundo disse ao portal Izvestia o Ministério da Defesa da Rússia, os sistemas serão instalados nos montes Urais e na Sibéria ainda neste ano.
Diferente dos sistemas do mesmo tipo, o Pole-21 conta com centenas de transmissores de interferências radioeletrônicas instalados a considerável distância entre si. Cada um dos transmissores pode ser controlado à distância, permitindo que a defesa eletrônica atue em uma área de centenas de quilômetros quadrados.
Embora as características técnicas do equipamento sejam mantidas em segredo, sabe-se que a versão para exportação é capaz de neutralizar os sistemas de navegação via satélite GPS, de origem norte-americana, do europeu Galileo e do chinês BeiDou.
A área de ação de um complexo pode atingir 150 km². Uma única estação do Pole-21 é suficiente para interferir nas comunicações de um receptor GPS a uma distância de até 25 km. O sistema de posicionamento global GPS é usado, além de smartphones, também em drones militares e armamentos de alta precisão.
Além de poder interromper as comunicações via satélite do inimigo, o sistema Pole-21 permite ainda transmitir coordenadas erradas às plataformas tecnológicas do adversário.
Sabe-se que o Pole-21 entrou em serviço ainda em 2016, já tendo sido usado no Distrito Militar Oriental da Rússia e na 201ª Base do país no Tajiquistão.