Em missão de eliminação de duas células terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), pilotos da Força Aérea Real britânica lançaram bombas guiadas a laser Paveway IV. Os militantes estavam escondidos em cavernas perto de Bayji, cidade localizada a aproximadamente 210 quilômetros da capital iraniana, Bagdá.
A operação britânica aconteceu poucos dias depois de autoridades iraquianas terem confirmado a morte, durante um ataque aéreo, de um comandante que alegava ser o líder da organização terrorista em solo iraquiano. O Ministério da Defesa britânico confirmou ter identificado os terroristas após uma inspeção de vigilância aérea no dia 24 de janeiro, e adicionou que, antes da operação, os pilotos se certificaram de que a área ao redor das cavernas estivesse livre de civis.
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— FJ (@Natsecjeff) February 2, 2021
🇬🇧 UK Royal Air Force Typhoons carried out airstrikes against Islamic State held cave systems in Iraq.
The strikes occurred ten miles north of Bayji on 24th January. Two RAF Typhoon aircraft launched four Paveway IV guided bombs to successfully hit the targets. pic.twitter.com/lHjPF0om1h
Caças da Força Aérea Real britânica realizaram ataques aéreos contra sistemas subterrâneos detidos pelo Daesh no Iraque
Os ataques ocorreram dez milhas a norte da cidade de Baiji em 24 de janeiro. Dois caças Typhoon da RAF lançaram quatro bombas Paveway IV guiadas para atingir os alvos com sucesso.
Ainda de acordo com o ministério britânico, a missão foi um sucesso, já que as quatro bombas lançadas atingiram precisamente os alvos. No entanto, ainda não se sabe o número exato de vítimas da operação de "erradicação da ameaça terrorista".
A operação é a primeira levada a cabo por militares britânicos contra o Daesh desde 6 de outubro do ano passado, quando a Força Aérea Real do Reino Unido coordenou um ataque aéreo contra terroristas que assassinaram soldados iraquianos no deserto da província de Anbar, a oeste de Bagdá.
Apesar de grande parte do Daesh ter sido considerada eliminada há mais de três anos, depois do recente atentado suicida no mercado central de Bagdá, que matou pelo menos 32 pessoas, a organização terrorista demonstrou que continua a representar um perigo para o Iraque.