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Proporção de mortos por COVID-19 sem fator de risco dobra no Amazonas

© REUTERS / Bruno KellyAgente funerário carrega cruz utilizada em túmulos de vítimas da COVID-19 em Manaus, no Amazonas.
Agente funerário carrega cruz utilizada em túmulos de vítimas da COVID-19 em Manaus, no Amazonas. - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2021
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No total, 331 das 1.664 vítimas no mês no estado (19,9%) tinham menos de 60 anos e não sofriam de doenças crônicas. Em 2020, a taxa foi 9,2%.

A proporção de mortos por COVID-19 sem nenhum fator de risco dobrou no Amazonas em janeiro e já representa quase 20% do total de vítimas da pandemia no mês, conforme reportagem do jornal Estadão. O sistema de Saúde do estado entrou em colapso com a quantidade de internações e a falta de respiradores para tratar os enfermos depois do surgimento de uma nova variante do vírus.

Os números foram calculados a partir da base de dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Ministério da Saúde, cuja versão mais atualizada trazia estatísticas até o dia 25 de janeiro.

Do total de 1.664 mortos pela COVID-19 no Amazonas em janeiro computados pelo sistema, 331 tinham menos de 60 anos e não sofriam de doenças crônicas.

O número equivale a 19,9% das vítimas no mês e a mais que o dobro do índice médio do ano passado. Em 2020, 491 (9,2%) não eram idosos nem possuíam comorbidades entre os 5.303 mortos no estado.

© REUTERS / Bruno KellyAgente da Saúde se emociona durante colapso no sistema de saúde do estado do Amazonas, no hospital Getúlio Vargas, Manaus, 14 de janeiro de 2021
Proporção de mortos por COVID-19 sem fator de risco dobra no Amazonas - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2021
Agente da Saúde se emociona durante colapso no sistema de saúde do estado do Amazonas, no hospital Getúlio Vargas, Manaus, 14 de janeiro de 2021

Se comparado com perfil médio de vítimas do Brasil, a diferença é ainda maior. Desde o início da pandemia, apenas 7,3% dos mortos não tinham doenças crônicas nem mais de 60 anos no país. Só com os dados de janeiro, a taxa em todo o território nacional foi de 7,4%.

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