Além disso, o documento relata a prisão de 14 ativistas sociais "para abafar a dissidência contra este abalo ilegal das eleições".
"A Associação de Assistência a Presos Políticos tem conhecimento de 133 oficiais e legisladores que foram detidos pelos militares na tentativa de golpe", diz o comunicado.
A nota também informou que "a líder nacional Aung San Suu Kyi e o presidente do país, Win Myint" foram presos por 14 dias.
Além disso, a Associação de Assistência a Presos Políticos em Mianmar confirmou relatos de que várias pessoas foram detidas na cidade de Mandalay, no norte do país, onde ocorreram protestos contra as autoridades militares.
ONU está preocupada com situação em Mianmar após o golpe militar no país https://t.co/V0t6Y5PZvf
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 4, 2021
O Exército de Mianmar deu um golpe na manhã de 1º de fevereiro, prendendo a conselheira de Estado Aung San Suu Kyi, o presidente Win Myint e outros integrantes do partido Liga Nacional para a Democracia (LND), que controlavam o governo civil antes de serem depostos.
Os militares determinaram o estado de emergência no país por um ano, prometendo "tomar medidas" contra o que eles chamam de fraude durante as eleições gerais de 8 de novembro, nas quais o partido de Suu Kyi saiu vitorioso, com larga vantagem para a legenda de oposição, que é vinculada aos militares.
Além disso, as Forças Armadas do país asiático afirmaram que estão comprometidas com o sistema democrático e prometeram realizar novas eleições assim que terminar o estado de emergência.