Conforme indicado ainda na manhã desta quinta-feira (4), Joe Biden anunciou na tarde de hoje (4) o fim do apoio norte-americano às operações na guerra do Iêmen.
"Estamos intensificando nossos esforços diplomáticos para acabar com a guerra no Iêmen, uma guerra que criou uma catástrofe humanitária e estratégica", disse ele em seu primeiro discurso de política externa.
O anúncio sobre o Iêmen cumpre uma promessa de campanha. Mas também mostra Biden colocando os holofotes em uma grande crise humanitária que os Estados Unidos teriam ajudado a agravar.
"Essa guerra deve acabar", ele insistiu. "Para sublinhar nossa determinação, estamos encerrando todo o apoio norte-americano às operações ofensivas na guerra no Iêmen, incluindo a venda de armas", concluiu, confirmando que seu governo está suspendendo alguns dos bilhões de dólares em negócios de armas com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.
Em contraste, Washington continuará suas operações contra a Al-Qaeda (grupo considerado terroristas e proibido na Rússia e em vários outros países) na península arábica.
A Arábia Saudita lidera uma coalizão militar acusada de vários crimes cometidos contra civis nesta guerra que está travando ao lado do governo iemenita contra os rebeldes houthi, apoiados pelo Irã.
Esta promessa de campanha é parte de uma revisão mais abrangente da política dos EUA no Oriente Médio. Também prevê a revisão da inclusão dos rebeldes houthis na lista negra norte-americana de "organizações terroristas".
O presidente norte-americano disse que sua administração não hesitará em aumentar os custos das atividades da Rússia e defenderá os interesses vitais dos EUAhttps://t.co/etPT7gakaC
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 4, 2021