O primeiro lote do composto, conhecido como insumo farmacêutico ativo (IFA), será suficiente para a fabricação de 7,5 milhões de doses.
Inicialmente, a previsão de chegada dos insumos era dezembro. O atraso na importação dos ingredientes fez com que a Fiocruz adiasse a entrega de doses da vacina de fevereiro para março. O imunizante foi desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e o laboratório AstraZeneca.
Por meio de um acordo de transferência de tecnologia, a Fiocruz produzirá a vacina no Brasil. O imunizante já obteve autorização para uso emergencial da Anvisa, mas falta ainda o registro definitivo, que possibilitará a produção em larga escala.
Até julho, 100 milhões de doses
A Fiocruz enviou no dia 29 de janeiro para a agência pedido para registro definitivo do imunizante. A vacina de Oxford já está sendo aplicada na população, com dois milhões de doses adquiridas junto à Índia.
Após esse primeiro lote, outras 13 remessas de insumos vindos da China estão previstas por contrato. Segundo especialistas, a China pode ter dificultado a liberação dos ingredientes devido às críticas que autoridades brasileiras fizeram ao país asiático.
Os ingredientes, de acordo com informação da TV Globo, sairão de Xangai ainda nesta quinta-feira (4), desembarcando no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro no sábado (6), às 17h50.
A previsão da Fiocruz é de produção de 100 milhões de doses até o fim de julho. No mês passado, a China autorizou a saída de lote de insumos para a produção da CoronaVac, que será fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.