Uma pergunta feita pela imprensa sugeriu comparar a lista dos visitantes da Casa Branca com os nomes confirmados de manifestantes durante a invasão do Capitólio em 6 de janeiro.
"Nós não podemos. Isso está sob a alçada do Arquivo Nacional, então, eu certamente enviaria vocês para lá", disse a secretária, na coletiva de imprensa publicada no site da Casa Branca.
O Arquivo Nacional Público de Comunicações e Mídia, por sua vez, informou que só poderia permitir acesso total à informação sobre visitantes apenas a partir de 20 de janeiro de 2026, referindo-se à Lei de Registros Presidenciais, que regula a disponibilidade de documentos ligados às administrações anteriores e prevê o período de carência de cinco anos para a divulgação.
Ao mesmo tempo, caso o Congresso dos EUA ou órgãos de Justiça necessitarem destes registros, eles podem tentar obter acesso limitado aos mesmos. No entanto, eles não serão capazes de divulgá-los publicamente antes da expiração do período de carência.
Donald Trump ordenou que seus documentos fossem endereçados ao Arquivo Nacional e recusou divulgar publicamente a lista de visitantes da Casa Branca no início de seu mandato em 2017.
Sua ordem foi parcialmente rescindida através de um ato judicial em 2018, mas a administração Trump foi forçada a publicar apenas um número limitado de registros.
Recentemente, a administração Biden ressaltou sua intenção de divulgar a lista dos visitantes da Casa Branca o mais cedo possível, mas a secretária de Imprensa, Jen Psaki, notou que a maioria das reuniões ocorreram on-line e que os registros de "reuniões virtuais" não serão publicados.
O interesse nas visitas da Casa Branca nos últimos meses do mandato de Trump origina das alegações que o ex-presidente incitou os tumultos em 6 de janeiro, possivelmente, com seus aliados. Trump, no entanto, negou sua responsabilidade pelo ocorrido e posteriormente condenou as ações dos manifestantes.