Tesouro espacial: NASA se prepara para explorar asteroide que pode valer mais que a economia global

© Foto / Maxar/ASU/P. Rubin/NASA/JPL-CaltechAsteroide 16 Psyche (representação artística)
Asteroide 16 Psyche (representação artística) - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2021
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O asteroide Psique 16, cujo valor pode ultrapassar em milhares de vezes toda a economia global, está nos planos de exploração da NASA, que já está prestes a concluir construção de espaçonave e equipamentos.

Os especialistas da NASA já planejam os testes finais da aeronave e dos dispositivos de bordo para a missão de exploração do asteroide Psique 16, com lançamento previsto para agosto de 2022, de acordo com o portal do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

A missão é muito esperada, pois estima-se que o corpo celeste seja milhares de vezes mais valioso toda a economia da Terra. Os cientistas acreditam que seja feito principalmente de ferro e níquel, sendo assim também conhecido como asteroide "dourado".

O asteroide foi originalmente descoberto em 1852, possui 226 quilômetros de diâmetro e está a 370 milhões de quilômetros da Terra. A agência espacial dos Estados Unidos projetou e construiu o corpo da espaçonave que viajará até o Psique 16, com um sistema de propulsão elétrico-solar, seus instrumentos científicos e seu computador de bordo, incluindo sistema de telecomunicações, aviônicos e subsistemas térmicos.

Todos esses componentes serão transferidos para o laboratório de propulsão a jato da NASA em Pasadena, na Califórnia, já em março deste ano, para serem submetidos aos últimos testes antes de sua montagem final. Depois de lançado a partir do Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, a espaçonave sobrevoará o planeta Marte para ganhar impulso, ação estimada para ocorrer em maio de 2023 e chegar à órbita do Psique 16 no início de 2026, onde coletará dados por 21 meses.

Será possível obter informações sobre topografia e analisar nêutrons e raios gama vindos da superfície para determinar os exatos elementos que compõem o asteroide através do uso de um gerador de imagens multiespectral. Este equipamento também permitirá a detecção de um possível campo magnético, o que pode confirmar a suspeita dos cientistas de que o corpo celeste seja o núcleo de um planeta primitivo que perdeu suas camadas externas.

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