No parecer enviado ao STF, Aras diz que há outras oito apurações, além da que foi aberta nesta quinta-feira (4), que apura as atitudes do presidente em relação à crise do sistema de saúde no Amazonas.
O parecer foi uma resposta de Aras ao STF, que foi acionado por um advogado dizendo que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está sendo omissa ao deixar de responsabilizar o presidente por sua conduta ao longo da pandemia.
"Este órgão ministerial tem sido e continua sendo zeloso na apuração de supostos ilícitos atribuídos ao chefe do Poder Executivo federal, noticiados por meio de petições que cotidianamente dão entrada no sistema da Procuradoria-Geral da República", disse Aras ao Supremo, segundo o G1.
Como as apurações são preliminares, Bolsonaro ainda não é formalmente investigado: a PGR avalia elementos apresentados em ações antes de decidir se abrirá investigação.
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Na última sexta-feira (29), ex-integrantes da PGR apresentaram a Augusto Aras um documento com dez condutas do presidente que, segundo eles, configuram crime por parte de Bolsonaro. Entre os dez pontos levantados, está a posição contrária à vacinação, a má utilização de recursos públicos na produção de hidroxicloroquina e ivermectina e a imposição de obstáculos para a aquisição de insumos como seringas e agulhas.
Também na última sexta-feira (29), a Polícia Federal do Brasil, atendendo a pedido do ministro do STF Ricardo Lewandowski, abriu um inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde Eduardo Pazuello na crise sanitária que atingiu o estado do Amazonas.