De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, a aquisição de 10 milhões de doses da vacina está condicionada a um "preço plausível" e à liberação do uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Iremos contratar e comprar 10 milhões de doses se o preço for plausível, e efetuaremos o pagamento após a Anvisa dar a autorização para uso emergencial da Sputnik V fazendo a disponibilização imediatamente aos brasileiros", disse.
O secretário-executivo também afirmou que o governo pretende comprar doses a serem fabricadas no Brasil. O imunizante seria produzido pela farmacêutica União Química, em uma fábrica no Distrito Federal.
"E futuramente, a depender dos entendimentos que tivermos com a União Química, interessa-nos também adquirir a produção que a empresa vier a fazer no Brasil dessa vacina", acrescentou Elcio Franco.
Na última quarta-feira (3), a Anvisa anunciou a alteração nos requisitos mínimos para a aprovação de pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19, abrindo caminho para a vacina russa Sputnik V. Com a mudança, o uso emergencial não será condicionado pela exigência de que testes de vacinas na fase três sejam realizados no Brasil.
A realização de testes no Brasil vinha sendo um obstáculo para a autorização da vacina russa no país.