Nesta sexta-feira (5), o destróier John S. McCain acabou sendo expulso pelo Comando de Teatro do Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, segundo o The Global Times.
A Marinha norte-americana anunciou que a missão da embarcação, assim como outras que vão ser realizadas futuramente no mar do Sul da China, seria garantir "direitos e liberdades navegacionais nas proximidades das ilhas Paracel, consistentes com a lei internacional", de acordo com a agência Reuters.
A agência de notícias chinesa já informou que o Comando de Teatro do Sul do ELP chinês acabou expulsando a embarcação americana de perto das ilhas Paracel, reclamadas pelo gigante asiático como parte do seu território. Mas a administração Biden declarou que as forças militares dos EUA vão "voar, navegar e operar em qualquer lugar que a lei internacional permitir", escreveu a mídia americana.
© Foto / Markus Castaneda, especialista em Comunicação de Massa de 2ª ClasseUSS John S. McCain, destróier de mísseis guiados, em operações marítimas no estreito de Taiwan, 30 de dezembro de 2020
USS John S. McCain, destróier de mísseis guiados, em operações marítimas no estreito de Taiwan, 30 de dezembro de 2020
O USS John S. McCain já realizou diversas operações na área de tensão geopolítica, tendo navegado também no estreito de Taiwan na quinta-feira (4).
Pequim, por sua vez, criticou as ações dos EUA. Em um comunicado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, afirmou que "Pequim continuará a manter um alto nível de alerta em todos os momentos, responder a todas as ameaças e provocações e defender firmemente a soberania nacional e a integridade territorial", citado pelo South China Morning Post.