Multidão furiosa na Índia queimou pôsteres de Greta Thunberg e da cantora norte-americana Rihanna, que em tweets apoiaram e pediram mais visibilidade aos protestos de agricultores indianos. No fim das contas, as personalidades acabaram pondo mais lenha em uma situação já complicada. Indianos contrários aos protestos de agricultores tacaram fogo nos pôsteres de ambas, e acusaram-nas de "interferência internacional".
A ativista sueca, que recentemente se tornou maior de idade, tweetou em sua plataforma com mais de cinco milhões de seguidores uma espécie de lista sobre o que se deve fazer para apoiar os agricultores, indo de conselhos de campanha como de petições.
Activists from the India's United Hindu Front burned posters of climate activist Greta Thunberg and singer Rihanna after both commented on social media supporting the ongoing farmer protests in the country
— Aroguden (@Aroguden) February 4, 2021
Vía @Reuters https://t.co/DTZFfgbyvt pic.twitter.com/1WBUUkO8Nn
Ativistas da Frente Hindu Indiana Unida queimaram pôsteres da ativista climática Greta Thunberg e da cantora Rihanna, depois de ambas terem comentado nas redes sociais suporte aos protestos de agricultores no país.
Segundo a polícia indiana, surgiu a sugestão de o tweet de conselhos de Thunberg estar ligado a um grupo pró-Khalistan, que visa criar um país independente para a comunidade Sikh, no estado norte indiano de Punjab, localizado perto da fronteira com o Paquistão. Nas palavras do comissário Praveer Ranjan, o tweet teria como objetivo causar "desarmonia social" na Índia, pelo que o caso foi registrado sob acusações de conspiração.
No entanto, a jovem ativista já deu sua resposta ao saber da investigação policial, afirmando no Twitter que se mantém ao lado dos agricultores indianos.
I still #StandWithFarmers and support their peaceful protest.
— Greta Thunberg (@GretaThunberg) February 4, 2021
No amount of hate, threats or violations of human rights will ever change that. #FarmersProtest
Eu continuo com os agricultores e apoio o protesto pacífico deles. Nenhum ódio, ameaças ou violações de direitos humanos nunca vai mudar isso.