"Sob a direção do presidente, o Departamento vai, deste modo, realizar uma revisão global da presença militar dos EUA, dos recursos, da estratégia e das missões", disse Lloyd Austin em comunicado.
O chefe de Pentágono acrescentou que a revisão da presença militar dos EUA no exterior será conduzida em consulta com os aliados.
"Vamos consultar os nossos aliados e parceiros enquanto conduzimos esta revisão", frisou.
Per direction from @POTUS, I’ll be leading a Global Posture Review of U.S. military forces around the world so our footprint aligns with our national interests. We need to make sure we have the right capabilities in the right places & we are supporting the work of our diplomats. pic.twitter.com/wT6YER6pOv
— Secretary of Defense Lloyd J. Austin III (@SecDef) February 5, 2021
Por indicação do presidente, vou conduzir uma revisão da presença global das forças militares dos EUA, para que nossa presença se alinhe com nossos interesses nacionais. Precisamos ter a certeza de que temos as capacidades certas nos lugares certos e estamos apoiando o trabalho de nossos diplomatas.
Na semana passada, The Wall Street Journal informou que a administração Biden pode reavaliar o número de tropas no Afeganistão e no Iraque, observando que estas podem tanto aumentar como diminuir.
De acordo com a notícia, o contingente dos EUA que resta no país seria pequeno demais para realizar operações de combate ao terrorismo e treinar forças locais. No entanto, enviar mais tropas seria "politicamente arriscado".
Anteriormente foi informado que a nova administração Biden revogou o compromisso de seu antecessor Donald Trump para a retirada total das forças norte-americanas do Afeganistão.
Em fevereiro de 2020, o governo de Trump chegou a um acordo de paz com o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), prevendo a retirada total das tropas estrangeiras do Afeganistão até maio de 2021.