EUA suspendem acordos voltados à diminuição do fluxo de imigrantes de 3 países da América Central

© REUTERS / Carlos BarriaNovo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conduz sua primeira coletiva de imprensa no cargo, Washington, EUA, 27 de janeiro de 2021
Novo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conduz sua primeira coletiva de imprensa no cargo, Washington, EUA, 27 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2021
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Os Estados Unidos suspenderam acordos de asilo assinados com El Salvador, Honduras e Guatemala sob o governo do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, conforme anunciou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

A informação foi divulgada no sábado (6) em comunicado no site do Departamento de Estado dos EUA.

"Os Estados Unidos suspenderam e iniciaram o processo para rescindir os Acordos Cooperativos de Asilo com os governos de El Salvador, Guatemala e Honduras como os primeiros passos concretos no caminho para uma maior parceria e colaboração na região, estabelecida pelo presidente [Joe] Biden. A rescisão desses acordos entra em vigor após o período de notificação estipulado em cada um dos acordos, mas sua suspensão é imediata", disse Blinken.

De acordo com Blinken, parte dos acordos não chegou a ser cumprida. No caso do compromisso com a Guatemala, desde meados de março de 2020, enquanto os acordos com El Salvador e Honduras nem sequer foram implementados.

Os acordos com El Salvador, Honduras e Guatemala, que agora estão suspensos, faziam parte dos esforços da administração Trump para reduzir o número de imigrantes nos EUA. Os acordos exigiam que os imigrantes que buscassem asilo nos EUA se candidatassem primeiro a proteções nos países mencionados.

© REUTERS / Carlos BarrisDonald Trump visita o muro que separa um trecho da divisa dos Estados Unidos com o México, em Alamo, no Texas
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Donald Trump visita o muro que separa um trecho da divisa dos Estados Unidos com o México, em Alamo, no Texas

Blinken fez questão de apontar, porém, que a suspensão dos acordos não significa que a fronteira dos EUA está aberta, e ressaltou que a escolha pela entrada ilegal no território norte-americano "pode ser muito perigosa".

"Embora estejamos comprometidos em expandir os caminhos legais para proteção e oportunidades aqui e na região, os Estados Unidos são um país com fronteiras e leis que devem ser cumpridas. Também estamos comprometidos em fornecer processamento seguro e ordenado para todos que chegam à nossa fronteira, mas aqueles que tentam migrar de forma irregular estão colocando a si próprios e suas famílias em risco no que pode ser uma jornada muito perigosa", advertiu o secretário de Estado dos EUA.
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