"Tenho prazer em informar que nesta manhã, o secretário [Antony] Blinken vai anunciar que os EUA reatarão [relações] com o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas como observador. Fazemos isso sabendo que a maneira mais eficaz para reformar e melhorar o Conselho é mantendo relações com ele com determinados princípios", afirmou o encarregado de negócios dos EUA, Mark Cassayre, citado pela Reuters.
Os EUA acreditam que o fórum seja importante para aqueles que lutam contra a tirania e a injustiça em todo o mundo, e que sua presença "pretende garantir que ele possa atingir esse potencial", afirmou um responsável oficial sênior dos EUA, citado pela agência de notícias AP.
"A administração Biden acredita em uma política exterior centrada na democracia, direitos humanos e igualdade [...] O uso eficaz de ferramentas multilaterais é um importante elemento dessa visão", ressaltou Cassayre.
Trump deixou a principal agência de direitos humanos do organismo mundial em 2018 devido a seu foco desproporcional em Israel, que recebeu o maior número de resoluções críticas do conselho do que qualquer outro país, inclusive que o número de resoluções contra países autoritários entre seus membros.
Além disso, Trump não conseguiu obter as reformas exigidas pela então embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley.