O gigante asiático envia uma mensagem de que o mundo mudou ao anunciar um teste bem-sucedido de interceptação antimíssil a partir de terra, destruindo uma "ogiva nuclear" no meio de sua trajetória, antes que esta pudesse causar danos no solo.
Mesmo com o tratado de controle de armas nucleares Novo START, firmado entre os EUA e a Rússia, a China considera os mísseis balísticos intercontinentais norte-americanos uma das maiores ameaças ao país, e por isso, teria realizado o teste de interceptação para fins defensivos, e não direcionado contra algum outro país, informa o jornal South China Morning Post.
A lei, que entrou em vigor nesta segunda-feira (1º), autoriza navios da Guarda Costeira chinesa a realizarem ataques preventivos contra navios estrangeiros em águas "sob jurisdição da China" https://t.co/CmloAEhRR7
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 2, 2021
Após o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, retirar o seu país do tratado nuclear, analistas chineses acreditam que os norte-americanos possam estar produzindo mísseis balísticos de alcance intermediário, e por isso a China deve seguir desenvolvendo seus sistemas de interceptação.
Além dos EUA, a Índia também está sendo observada em meio à tensão envolvendo indianos e paquistaneses devido à disputa territorial. Recentemente, a Índia lançou um míssil balístico de longo alcance, fator que também pode ter contribuído para que a China mostrasse que não está apenas desenvolvendo armas e tecnologias, como também está elevando sua capacidade de defesa caso alguém tente atacar o país.