Submarino HMS Talent da Marinha Real britânica chegou em 2 de fevereiro a Gibraltar em uma visita "rotineira", e seus novos sensores não passaram despercebidos. A inovação foi flagrada pelo fotógrafo David Parody.
Em conversa com a emissora Gibraltar Broadcasting Corporation, o fotógrafo afirmou que os sensores eram "claramente novos para o submarino e para toda a classe, e são uma evidente evolução do [equipamento] anteriormente visto no casco do submarino".
T-class submarine (HMS Talent) calls into Gibraltar sporting a new sensor suite on either side of the conning tower and the now familiar front "hydrophonic" sensors.@WarshipsIFR @IBallantyn @NavyLookout @RoyalNavyNews_ @JanesINTEL @akefford pic.twitter.com/EEHIbRnEQO
— David Parody 🇬🇮 (@dparody) February 2, 2021
Submarino da classe Trafalgar (HMS Talent) chega a Gibraltar com um novo conjunto de sensores em ambos os lados da torre de comando e os já familiares sensores "hidrofônicos".
As recentes imagens dos novos sensores são muito diferentes do sistema experimental visto pela primeira vez em 2019.
Edição Warzone considera que os equipamentos protuberantes montados nos lados da torre de comando poderiam "melhorar a capacidade do sistema de determinar o alcance ou a profundidade do alvo com base nas diferenças entre o que cada um dos três sistemas detecta, no sentido geral, como os sinais de radiofrequência podem ser triangulados".
Looks like HMS Talent @RoyalNavy got something rather special fitted for her current Mediterranean deployment - original images by @dparody pic.twitter.com/xaGfTpD6NF
— Joseph Dempsey (@JosephHDempsey) May 8, 2019
Parece que o HMS Talent da Marinha Real britânica tem algo bastante especial montado (no casco) em sua atual implantação no Mediterrâneo.
Jornal Telegraph relata que a instalação do HMS Talent em Gibraltar pode estar ligada ao envio regular de submarinos russos ao mar Mediterrâneo. Supõe-se que o Mediterrâneo é a "área de testes ideal" para barcos com novo equipamento de sensor.
O HMS Talent é o sexto dos sete submarinos nucleares da classe Trafalgar construídos para a Marinha Real britânica no final da década de 1980. O dito submersível já foi usado várias vezes para monitorar navios russos.
Em 2015, mídia britânica revelou que o submarino sofreu danos avaliados em US$ 750.000 (um pouco mais de R$ 4 bilhões) devido a gelo enquanto "espiava" supostos navios russos no mar do Norte.