A decisão foi tomada pelo ministro do TCU, Benjamin Zymler.
"Informe se houve algum tipo de pressão por parte dos membros da força-tarefa do Ministério da Saúde quando da visita feita no dia 11/1/2021, para que essa unidade de saúde difundisse a utilização de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e/ou ivermectina no tratamento precoce dos pacientes com COVID-19 nesse município", escreveu.
Os três remédios são ineficazes para o combate à doença, de acordo com estudos científicos realizados no Brasil e no exterior. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Zymler faz menção a uma visita de uma força-tarefa do Ministério da Saúde a Manaus, no início de janeiro, quando a cidade já registrava disparada nos casos de hospitalizações causadas pelo novo coronavírus.
O ministro tomou a decisão com base em pedido do Ministério Público de Contas. Zymler, no entanto, argumentou que, até o momento, não há comprovação de que o ministério esteja obrigando o uso dos medicamentos sem eficácia.