O ministro ressaltou que o programa nuclear iraniano tem caráter exclusivamente pacífico, enquanto a utilização do programa nuclear para criação de armas nucleares está em contradição com as normas islâmicas.
"No entanto, vou lhes dizer: se um gato é encurralado, ele pode agir como não agiria se estivesse livre. Se o Irã for empurrado neste rumo, não será culpa do Irã. Nas condições normais, o Irã não tem planos parecidos", disse o ministro ao canal de televisão IRIB TV2.
Washington repetidamente expressou sua preocupação em relação à obtenção de armas nucleares pelo Irã, porém, Teerã negou tais planos.
Entretanto, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), celebrado em 2015, que previu a restrição do programa nuclear iraniano, não chegou a três anos de existência. Em maio de 2018, os EUA anunciaram a saída unilateral do acordo e a restauração das sanções contra Teerã.
Depois de um ano, o Irã anunciou a redução gradual de seus compromissos no âmbito do acordo, se recusando a restringir pesquisas nucleares, centrífugas e o nível do enriquecimento de urânio. No final de 2020, entrou em vigor a lei iraniana que lançou a produção de urânio enriquecido até 20%, bem como a utilização das centrífugas mais potentes e o recuso das investigações da AIEA, por causa das sanções impostas à nação persa.