"Eles mentem! As únicas sanções que o direito internacional contempla são as adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU. As demais são contrárias à lei, incluindo, obviamente, as impostas pela União Europeia. São ferramentas primitivas", afirmou o chanceler nesta terça-feira (9).
A declaração do ministro venezuelano surgiu depois que a diplomacia espanhola divulgou uma mensagem nas redes sociais justificando o uso das sanções como instrumento das relações internacionais de uma maneira em geral.
Las sanciones internacionales son una herramienta importante de las #RelacionesInternacionales.
— Exteriores (@MAECgob) February 8, 2021
Respetando el #derecho internacional y los #DerechosHumanos, buscan ayudar en la resolución de conflictos o apoyar a regímenes democráticos sin hacer uso de la fuerza armada. pic.twitter.com/Uf7klM82hi
As sanções internacionais são um importante instrumento das relações internacionais.
Respeitando o direito internacional e os direitos humanos, buscam ajudar na resolução de conflitos ou apoiar regimes democráticos sem recorrer à força armada
O governo da Venezuela denunciou em diversos cenários a ilegalidade das sanções da União Europeia e dos Estados Unidos contra seu país, inclusive promovendo a criação de um órgão para repudiar as medidas unilaterais que afetam não só a Venezuela, mas também países como Cuba, Nicarágua, Irã, entre outros.
O presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, chegou a afirmar no último domingo (7) que o governo da Espanha é responsável por elaborar planos terroristas contra o seu país.