De acordo com informações do New York Times, o ex-presidente Donald Trump, ao contrair a COVID-19, ficou mais doente do que foi relatado publicamente na época, disseram quatro pessoas familiarizadas com sua condição à reportagem.
Trump teria atingido níveis extremamente baixos de oxigênio no sangue e apresentado um problema pulmonar associado à pneumonia causada pelo coronavírus.
O prognóstico do então presidente havia se tornado muito preocupante antes mesmo de sua chegada ao Centro Médico Militar Nacional Walter Reed.
Eles revelaram que o nível de oxigênio no sangue de Trump era motivo de extrema preocupação, chegando à casa dos 80. A doença é considerada grave quando o nível de oxigênio no sangue cai para a casa dos 90.
Foi relatado anteriormente que Trump teve problemas para respirar e febre em 2 de outubro, o dia em que foi levado ao hospital, e os tipos de tratamento que recebeu indicavam que sua condição era grave.
Mas os novos detalhes sobre sua condição e sobre o esforço dentro da Casa Branca para conseguir acesso especial a uma droga não aprovada para combater o vírus ajudam a concretizar um dos episódios mais terríveis da presidência de Trump, como avalia o jornal.
Trump recebeu um medicamento desenvolvido pela empresa de biotecnologia Regeneron Pharmaceuticals. A mistura de anticorpos - não amplamente disponível na época - ajuda as pessoas infectadas com o vírus a combatê-lo.
O jornal sustenta ainda que o ex-presidente resistiu em ser levado da Casa Branca para Walter Reed, cedendo apenas quando assessores lhe disseram que ele poderia sair por conta própria ou arriscar esperar até que o Serviço Secreto dos Estados Unidos fosse forçado a carregá-lo caso ficasse mais doente.
Aos 74 anos e acima do peso, ele corria o risco de contrair a forma grave da doença e recebeu um tratamento agressivo. Trump deixou o hospital depois de três dias.