Em 1991, havia mais de 260 submarinos soviéticos em serviço, sendo 60 deles portadores de mísseis nucleares. Enquanto que em 2000 apenas 64 submarinos estavam em operação.
Contudo, a Rússia interrompeu este declínio da frota através do fortalecimento de sua economia e aumento do orçamento da Defesa.
Com isso, o país obteve melhoras significativas em sua frota, como é o caso dos submarinos do projeto 955 Borei-A. Os submarinos desta classe entraram em produção depois da dissolução da URSS, o destino deles é substituir os submarinos estratégicos moralmente obsoletos do projeto Akula.
A revista destaca o fato de que os submarinos dessa classe contam com os modernos mísseis balísticos Bulava.
O míssil balístico Bulava, de combustível sólido, pode transportar de seis a dez ogivas nucleares e atingir alvos a uma distância de até dez mil quilômetros com precisão entre 250-300 metros.
Além disso, nos últimos sete anos, oito submarinos diesel-elétricos do projeto 636.3 entraram em serviço do país.
Outro ponto ressaltado pela revista norte-americana foi o avanço significativo dos submarinos nucleares de quarta geração do projeto 885 Yasen, que conta com melhorias nos sistemas e na integração de armas.
O submarino russo Severodvinsk, desse projeto, é considerado tendo a maior capacidade de combate. Isso não é tudo, um submarino de quinta geração também está sendo desenvolvido.
Contudo, o desenvolvimento mais importante para o Instituto Nacional de Estudos Estratégicos é a implantação do míssil de ataque de longo alcance Kalibr nos submarinos russos.
Os mísseis de cruzeiro Kalibr, com alcance de cerca de 2.500 quilômetros, foram inicialmente projetados para os novos submarinos multifuncionais do projeto 885 Yasen. Posteriormente, foram implantados nos submarinos do projeto 636, que inclui o Veliky Novgorod, e em navios de superfície.
A revista conclui ressaltando o poder e a capacidade de desenvolvimento da Rússia, que tornam o país e sua frota naval em um grande problema e ameaça à OTAN.