Infração a plano de imunização: 'furar fila' pode virar crime no Brasil
Na quinta-feira (11), a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê de um a três anos de prisão pelo crime de "infração a plano de imunização", isto é, "furar a fila" de vacinas. Já a pena para quem destruir ou inutilizar doses de imunizantes poderá atingir cinco anos. O texto segue para o Senado. Enquanto isso, a nova variante brasileira do coronavírus, conhecida como P1, avança pelo país. No estado de São Paulo, seis pacientes foram infectados pela nova variante, de acordo com o Instituto Adolfo Lutz. O Brasil teve seu terceiro pior boletim diário de número de mortes por COVID-19, com 1.452 mortes e 53.993 casos confirmados. Ao todo, o país registra 236.397 óbitos e 9.716.298 de diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Bolsonaro sinaliza para auxílio emergencial em 4 parcelas
Na quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a extensão do auxílio emergencial poderá ser feita em quatro parcelas a partir de março. "É uma questão emergencial, porque custa caro para o Brasil [...] Tá quase certo, né. Ainda não sabemos o valor [...] a partir de março, [de] três [a] quatro meses", disse o presidente. Para ele, em contrapartida, "o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidades. O resto, tem que trabalhar." O ministro da Economia, Paulo Guedes, por sua vez, disse em transmissão ao vivo do Banco BTG que o valor do auxílio poderá ser de R$ 250, "uma coisa assim", reportou a Reuters.
Biden culpa Trump por más condições do programa de vacinação dos EUA
Nesta quinta-feira (12), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que seu predecessor, Donald Trump, deixou a campanha de vacinação nacional dos EUA em condição pior do que a esperada. "Não é segredo que o programa de vacinação estava em estado muito pior do que minha equipe e eu esperávamos. Enquanto cientistas fizeram seu trabalho e desenvolveram vacinas em tempo recorde, meu predecessor [...] não fez o seu trabalho de se preparar para o enorme desafio de vacinar centenas de milhões de americanos", disse Biden. Segundo ele, o governo realizou nova compra de 200 milhões de doses das vacinas da Pfizer e da Modera e poderá vacinar 300 milhões de norte-americanos até o meio do ano.
China responde à proibição de sua emissora no Reino Unido e bane a BBC World News
Nesta quinta-feira (11), o governo chinês anunciou o banimento da emissora britânica BBC World News em função de reportagens que considera falsas sobre o tratamento da minoria uigur no país. A medida foi adotada após o Reino Unido barrar as atividades da emissora chinesa CGTN no país por violar legislação interna sobre propriedade estatal dos meios de comunicação. De acordo com Pequim, a BBC "violou seriamente" as normas de transmissão no país, que incluem "a prerrogativa de que cobertura seja verdadeira e justa". As relações entre China e Reino Unido encontram-se deterioradas em função da disputa por influência em Hong Kong.
Presidente do comitê olímpico Tóquio 2020 renuncia após declarações sexistas
Nesta sexta-feira (12), o presidente do comitê olímpico Tóquio 2020, Yoshiro Mori, renunciou após repercussão negativa de declarações sexistas. "Eu renuncio hoje à presidência", disse Mori. "O importante é realizar as Olimpíadas a partir de julho. Minha presença não deve ser um obstáculo para isso." Anteriormente, Mori havia declarado que mulheres falam demais em reuniões de negócios. Em uma tentativa de se desculpar pelas declarações, ele chegou a dizer que "eu não ouço muito as mulheres ultimamente, então eu não sei". Petições pela renúncia de Mori coletaram mais de 100 mil assinaturas em menos de dois dias. A escolha de seu sucessor, Saburo Kawabuchi, de 84 anos, também foi alvo de críticas pela sociedade civil japonesa, reportou a AFP.
Grupo ilegal renuncia às armas na cidade síria de Tafas, informa centro de reconciliação
Nesta sexta-feira (12), membros de grupo militante sírio renunciaram às armas e iniciaram processo de reconciliação com o governo de Damasco, informou vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria. O acordo foi realizado na cidade de Tafas, na província sudoeste de Daraa. "Representantes do governo nacional e autoridades locais acordaram sobre a continuidade do processo de reconciliação [...] para demonstrar boa vontade, parte das pessoas armadas ilegalmente renunciou às suas armas", declarou o contra-almirante Vyacheslav Sytnik. Por sua vez, Damasco apontou que não vai processar ex-membros de grupos armados que renunciem à violência voluntariamente, e considera a libertação de prisioneiros. A Síria encontra-se em guerra desde 2011, quando grupos armados insurgiram contra o governo de Bashar Assad em Damasco.