As estatísticas sobre o trabalho remoto no país foram publicadas nesta sexta-feira (12) em um levantamento da Gallup, empresa norte-americana especialista em pesquisas.
"À medida que a pandemia se estende até seu 11º mês, uma sólida maioria dos trabalhadores dos EUA continua relatando que está trabalhando remotamente o tempo todo ou parte do tempo para evitar pegar ou espalhar o novo coronavírus", disse a Gallup.
A empresa acrescentou que a porcentagem de 56% dos que seguem trabalhando remotamente se refere a janeiro deste ano e está estatisticamente próxima dos 58% registrados nos quatro meses anteriores.
A Gallup perguntou pela primeira vez aos trabalhadores dos EUA em abril de 2020 se eles estavam trabalhando remotamente. À época, a taxa estava em um pico de 70%, observou a organização da pesquisa.
"Ela [a proporção de trabalhadores remotos] diminuiu a cada mês subsequente antes de se estabilizar em 58% em setembro", disse a Gallup.
A porcentagem de trabalhadores norte-americanos trabalhando remotamente "às vezes" também tem se mantido bastante estável em pouco mais de 20% na maior parte do período de abrangência da pesquisa, enquanto a proporção de pessoas que "nunca" trabalha de casa aumentou de 31% para 44%.
Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA são o país mais impactado pela pandemia do novo coronavírus em números absolutos de mortes e casos de COVID-19. Até o momento, cerca de 27,4 milhões de casos da doença foram confirmados no país, além de mais de 476 mil mortes.
Os EUA também são o país que mais pessoas vacinou até agora, segundo os dados do site Our World in Data. No total, cerca de 46,4 milhões de norte-americanos receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. O segundo país com mais pessoas vacinadas é a China, que tem cerca de 40 milhões de pessoas imunizadas.