O PIB oficial, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, no entanto, será divulgado em março. Nos três anos anteriores o PIB teve alta, ainda que pequena, o que demonstra dificuldade para a economia decolar.
Em 2020, o principal motivo para a recessão foi a crise gerada pela pandemia da COVID-19. Nos três últimos meses do ano, porém, houve ligeira recuperação da atividade econômica, o que diminuiu o tamanho da queda.
Uma baixa de 4,05% no PIB representaria o maior tombo desde o início de medição pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1996. Anteriormente, o PIB era calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em 2019, o crescimento da economia brasileira foi de 1,4%; em 2018, o índice teve alta de 1,8%; e, em 2017, o PIB aumentou 1,3%.
Nos dois anos anteriores, houve queda: em 2016, de 3,3%, e, em 2015, de 3,5%.
Auxílio evitou queda maior
A estimativa do mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central, é de queda de 4,3% da economia em 2020. O Ministério da Economia trabalha com projeção de recessão de 4,5%. Já o Banco Central, prevê tombo de 4,4%.
Segundo especialistas, uma das razões que fizeram a queda do PIB não ser ainda maior no ano passado foi o pagamento do auxílio emergencial para desempregados e trabalhadores informais.
Por isso, diante da persistência da pandemia do coronavírus, e com a economia em dificuldades, diversos setores da sociedade e políticos pressionam pela prorrogação do benefício.