Apesar da falta de vacinas no país, nenhum dos imunizantes podem ser aplicados no Brasil. Os laboratórios responsáveis ainda não solicitaram o aval para uso emergencial ou registro definitivo, uma exigência da Anvisa.
Porém, com a visita, eles esperam obter o CBPF (Certificado de Boas Práticas de Fabricação), documento que atesta que o local certificado cumpre as recomendações e normas da agência reguladora.
As instalações que serão visitadas estão localizadas na Índia (Covaxin) e em Guarulhos (Sputnik V), em São Paulo, escreve o portal UOL.
Segundo a Anvisa, a Bharat Biotech e a Precisa Farmacêutica – que desenvolvem a Covaxin – se preparam para apresentar à agência as informações necessárias para o pedido de estudo clínico da fase três. A visita à fábrica do imunizante será "nos primeiros dias de março", informou a agência.
Até o momento, só duas vacinas estão sendo aplicadas no país: a CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac e distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan, e o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, que será produzido no Brasil pela Fiocruz.
Ambas têm autorização para uso emergencial.