De acordo com informações da Folha de São Paulo, o objetivo do Ministério da Economia é fazer uma filtragem e deixar o programa mais focado, direcionando recursos apenas à população pertencente às camadas mais baixas de pobreza.
O benefício deve contemplar uma população menor do que a de 2020. No dia 4 de fevereiro, o ministro Paulo Guedes (Economia) previa contemplar 32 milhões de brasileiros.
A publicação sustenta que a ideia da equipe econômica parte da premissa de que 75% dos recebedores do auxílio emergencial em 2020 representavam a parcela de 50% da população brasileira com menos recursos.
A pasta de Paulo Guedes quer regras para atender aos mais carentes enquanto poupa recursos em relação ao programa do ano passado, que teve até servidores e militares recebendo o dinheiro.
Apesar de pressões entre congressistas por um valor mais alto, a equipe econômica insiste em que a quantia a ser paga deve ficar entre R$ 200 e R$ 250 por beneficiário.
Valores como de R$ 300 são rechaçados sob a ótica de que seria empobrecido todo o país por consequências de um programa mais caro (como a inflação e o aumento de juros).
Sem auxílio emergencial, Brasil chega a quase 27 milhões de miseráveis, diz pesquisahttps://t.co/UiQQCAtghB
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 31, 2021
A equipe também estuda eliminar o pagamento em dobro para mães solteiras, feito no ano passado. O programa custaria no mínimo entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês, considerando as variáveis de população e valor do benefício previstas nas regras em estudo.
O Ministério da Economia vem dizendo que busca um programa que dure somente três ou quatro meses, o que levaria o custo mínimo do auxílio emergencial em 2021 a um número entre R$ 24 bilhões e R$ 50 bilhões. Em 2020, o total liberado foi de R$ 322 bilhões.