Menem ficou vários dias internado em decorrência de uma infecção urinária que acabou se complicando e o quadro se desenvolveu para "problemas cardiológicos". A notícia foi publicada pelo jornal Clarín.
O ex-presidente governou a Argentina entre 1989 e 1999 e ficou conhecido por conduzir uma forte política de privatização e implementar a abertura do país às importações estrangeiras.
O peronista conseguiu um forte apoio popular no início de seu mandato após adotar a política de câmbio fixo (US$ 1 equivalia a 1 peso) para tentar pôr fim a um período de hiperinflação no país.
A estratégia deu certo por alguns anos, mas depois culminou com a desvalorização da indústria argentina frente à estrangeira.
O período de Menem na presidência foi marcado por denúncias de corrupção, uma delas, o escândalo de exportação de armas ao Equador e à Croácia, entre 1991 e 1996, acabou levando-o brevemente à prisão domiciliar, em 2001.
Em 2015, Menem voltou a ser condenado em outro caso, de suborno a autoridades com dinheiro público. Em 2019, também foi condenado por superfaturamento de obras e por fraude na venda de um imóvel na década de 1990.