Na semana passada, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou que Washington teria de investir mais se quisesse manter o Acordo de Forças Visitantes (AFV, na sigla em inglês), já de cerca de 20 anos.
"Se temos laços fortes com um aliado forte, então penso que isso vem com uma maior assistência financeira", declarou o porta-voz presidencial filipino Harry Roque em um briefing.
Roque teria citado um estudo realizado pelo Centro Stimson, baseado em Washington, no qual mostraria que as Filipinas teriam recebido US$ 3,9 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões) de Washington para contraterrorismo, entre os anos ficais de 2002 e 2017, enquanto o Paquistão teria recebido US$ 16,4 bilhões (aproximadamente R$ 20,9 bilhões) no mesmo período de tempo.
"Nós recebemos US$ 3,9 bilhões. É uma quantia elevada? Isso é um trocado se comparado ao que outros países estão recebendo", rematou Roque.
A Embaixada dos Estados Unidos em Manila ainda não comentou o requerimento filipino de maior investimento, tendo em dezembro informado que as Filipinas teriam recebido hardware norte-americano estimado em US$ 688,65 milhões (cerca de 3,7 bilhões).
Porém, Roque advertiu que o presidente Duterte estaria priorizando o interesse nacional, e não cometendo qualquer ato de extorsão, como alguns críticos teriam sugerido.