Segundo especialistas, se entrasse em erupção, o Yellowstone poderia matar até 100.000 pessoas e mudar o clima do planeta.
Uma "supererupção" do Yellowstone não é a maior preocupação para a humanidade, afirma vulcanologista Clive Oppenheimer, que acredita que as pessoas não devem se preocupar com a caldeira de Yellowstone, pois é improvável que entre em erupção em futuro próximo.
"A [erupção] com a qual as pessoas se entusiasmam e ficam ansiosas por ser uma chance de uma erupção colossal, que poderíamos chamar de supererupção, na realidade, é um evento muito raro. A probabilidades de [acontecer uma supererupção] é extremamente baixa, provavelmente menos de uma em um milhão por ano", afirmou Oppenheimer ao tabloide Daily Express.
Oppenheimer observou que as pessoas devem se preocupar mais com outras coisas que os vulcões podem causar. Magma sob a superfície da Terra produz calor e gases vulcânicos que alimentam as famosas fontes termais e os gêiseres do parque. O vulcanologista acredita que as explosões de vapor são mais prováveis de ocorrer.
"Todos nós sabemos sobre os famosos gêiseres do Parque Nacional de Yellowstone e, ocasionalmente, quando aquela água se expande para vapor mais violentamente, pode explodir rocha e criar uma cratera de dezenas ou centenas de metros de diâmetro", explicou.
O Parque Nacional de Yellowstone se localiza em uma das áreas sismicamente mais ativas dos EUA, sendo registrados anualmente entre 700 a três mil terremotos.
Jerzy Zaba, geólogo da Universidade de Silésia em Katowice, na Polônia, advertiu que se uma "supererupção" acontecer, destruiria grande parte dos EUA, não havendo como se prevenir da destruição. O geólogo ainda observou que a única maneira de salvar os animais e as pessoas seria evacuá-los.