Kremlin comenta relatório francês sobre ciberataques: 'Rússia não tem nada a ver com isso'

© Octav Ganea/Mediafax/APExercícios testam capacidade dos sistemas de identificar e neutralizar ciberataques
Exercícios testam capacidade dos sistemas de identificar e neutralizar ciberataques - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2021
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O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, ao comentar o relatório de inteligência francesa sobre ciberataques e posteriores acusações antirrussas, afirmou que a Rússia não teve e nem tem nenhuma relação com ataques cibernéticos.

Anteriormente, a Agência Nacional de Segurança de Sistemas Informáticos da França (ANSSI, na sigla em francês) relatou ciberataques a empresas francesas realizados entre 2017 e 2020. Em relatório, a agência chegou à conclusão de que "esta campanha é parecida em grande medida às campanhas baseadas nos princípios de trabalho do Sandworm". Sandworm é um grupo de hackers, que é ligado por alguns países ocidentais à Rússia.

"Sem dúvida, a Rússia não teve, não tem ou pode ter nenhum envolvimento em quaisquer manifestações de ciberataques. E aqui, neste contexto, queria relembrar mais uma vez que justamente a Rússia constantemente fala sobre a necessidade de cooperação internacional no âmbito de oposição a perigos cibernéticos", disse Peskov aos jornalistas.

O porta-voz do Kremlin também notou que as acusações no relatório se destinam não contra a Rússia, mas, sim, contra o grupo de hackers "que, como falam, poderia ter relação com a Rússia".

"A compreensão de uma informação acusatória contra um grupo de hackers ainda pode ser constatada, mas o que vem a seguir sobre, 'supostamente, ter relação com a Rússia', aqui, obviamente, a formulação é um tanto absurda e, talvez, não se pode dizer que a Rússia foi acusada de algo", adicionou Peskov.

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