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Pazuello: Brasil terá 230,7 milhões de doses até julho e todos serão vacinados em 2021

© Folhapress / FramePhotoGeneral Eduardo Pazuello toma posse como ministro da Saúde após ficar 4 meses no cargo de forma interina
General Eduardo Pazuello toma posse como ministro da Saúde após ficar 4 meses no cargo de forma interina - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2021
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O ministro da Saúde Eduardo Pazuello apresentou nesta quarta-feira (17), em reunião com governadores, um cronograma que prevê que o Brasil vai receber, até o mês de julho, 230,7 milhões de vacinas de diferentes farmacêuticas.

O planejamento do Ministério da Saúde inclui a entrega de vacinas produzidas por farmacêuticas com as quais o Brasil ainda não firmou contrato, como é o caso da Sputnik V, da Covaxin e da Moderna. Ao todo, segundo o ministro, o país receberá 454,9 milhões de doses de vacinas contra COVID-19 até o final de 2021.

Na reunião, Pazuello voltou a afirmar que toda a população brasileira será vacinada ainda em 2021: "Temos uma previsão fantástica de recebimento de vacinas", disse o ministro.

De acordo com o UOL, o ministro da Saúde apresentou o seguinte cronograma, que mostra a distribuição das doses até julho:

  • Janeiro: 10.700.00 doses
    • Dois milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca fabricada na Índia
    • 8,7 milhões da Coronavac
  • Fevereiro: 11.305.000 doses 
    • Dois milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca fabricada na Índia
    • 9,305 milhões da Sinovac
  • Março: 46.033.200 doses
    • Quatro milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca fabricada na Índia
    • 12,9 milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca envasada na Fiocruz
    • 2,66 milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca compradas via COVAX
    • 18,06 milhões da Sinovac
    • 400 mil doses da Sputnik V
    • Oito milhões de doses da Covaxin
  •  Abril: 57.262.258
    • Quatro milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca fabricada na Índia
    • 27,3 milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca envasada na Fiocruz
    • 15,96 milhões da Sinovac
    • Dois milhões da Sputnik V
    • Oito milhões da Covaxin
  •  Maio: 46.232.258
    • 28,6 milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca envasada na Fiocruz
    • 6,03 milhões da Sinovac
    • 7,6 milhões da Sputnik V
    • Quatro milhões da Covaxin
  •  Junho: 42.636.858
    • 28,6 milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca envasada na Fiocruz
    • 8,04 milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca compradas via COVAX
    • 6,03 milhões da Sinovac
  •  Julho: 16.548.387
    • Três milhões da vacina de Oxford/AstraZeneca envasada na Fiocruz
    • 13,54 milhões da Sinovac

Além destas vacinas, Pazuello ainda apontou como "possibilidade" a compra de milhões de doses dos imunizantes da Pfizer e da Janssen.

Segundo o UOL, que entrou em contato com pessoas presentes na reunião, a conta de Pazuello intrigou governadores porque uma versão diferente do cronograma havia sido enviada pela manhã pelo ministério. Além disso, o plano da pasta considera negociações com vacinas que ainda não apresentaram resultados de testes de eficácia, como a Covaxin.

Na reunião, o ministro da Saúde reconheceu o aumento de casos, óbitos e internações pela COVID-19 no Brasil: "Essa realidade vai fazer com que a gente precise se reorganizar. Precisaremos de recursos extraorçamentários", disse Pazuello.
© REUTERS / Ricardo MoraesProfisisonal de saúde recebe dose da vacina CoronaVac no Rio de Janeiro
Pazuello: Brasil terá 230,7 milhões de doses até julho e todos serão vacinados em 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2021
Profisisonal de saúde recebe dose da vacina CoronaVac no Rio de Janeiro

Com a vacinação em marcha lenta no Brasil, o Instituto Butantan anunciou nesta quarta-feira (17) que deverá entregar 426 mil doses da CoronaVac para o governo federal distribuir aos estados na próxima terça-feira (23). Nos oito dias seguintes, o total de doses fornecido será de 3,4 milhões.

O Ministério da Saúde assinou nesta segunda-feira (15) um contrato com o Butantan para a compra de mais 54 milhões de doses da CoronaVac – vacina que, segundo o Butantan, tem eficácia garantida contra as variantes sul-africana e inglesa do novo coronavírus.

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