A Rússia apresentou um protesto ao embaixador da Estônia em Moscou, Margus Laidre, devido à declaração estoniana de diplomata russo em Tallinn como "persona non grata".
"O recém-empossado novo governou estoniano, pretendendo possivelmente desta maneira mostrar lealdade para seus curadores em Washington e Bruxelas, classificou absolutamente sem fundamento um diplomata russo da Embaixada da Rússia na Estônia como 'persona non grata'", afirmou a representante oficial do MRE russo, Maria Zakharova.
Segundo o MRE da Rússia, o diplomata russo foi classificado como "persona non grata" sem fundamento nenhum pelo novo governo estoniano.
O diplomata russo considerado "persona non grata" fazia parte da missão da Rússia na capital estoniana, Tallinn. O diplomata era ligado a assuntos culturais e educacionais, esferas nas quais a Rússia e a Estônia ainda colaboram, afirmou Zakharova.
"A resposta russa foi rápida. O embaixador da Estônia em Moscou foi convocado para apresentação de protesto decisivo e anúncio da expulsão de um dos diplomatas estonianos da missão diplomática", declarou a representante oficial da chancelaria russa.
Anteriormente, em 5 de fevereiro, a Rússia informou ter classificado três diplomatas europeus da Alemanha, Polônia e Suécia como "personae non gratae". A decisão tem a ver com a participação dos mesmos em protestos sem autorização das autoridades em prol do opositor Aleksei Navalny, que decorreram em várias cidades da Rússia.
Em 8 de fevereiro, em medida recíproca, a Rússia declarou a primeira-secretária da Embaixada da Albânia em Moscou como "persona non grata", dando 72 horas para que ela saísse do país.