Israel deverá impedir que pessoas não vacinadas obtenham acesso a alguns trabalhos, afirmou na quinta-feira (18) o Ministério da Saúde do país.
"Em breve haverá empregos onde, para trabalhar, os trabalhadores terão que ser vacinados ou submetidos a um teste para COVID-19 a cada 48 horas", disse Yuli Edelstein, ministro da Saúde, sem detalhar que empregos serão abrangidos.
O alto funcionário citou o programa Passaporte Verde de Israel, que deverá ser entregue a pessoas que tomaram vacinas contra o SARS-CoV-2, que entra em vigor no domingo (21).
"[Os] vacinados e as pessoas que tiveram o vírus poderão ir a academias, concertos, hotéis e sinagogas a partir de domingo [21]", declarou Edelstein.
O ministro também mencionou que as autoridades já confiscaram muitos falsos documentos de vacinação, avisando que qualquer pessoa que for descoberta forjando-os enfrentaria pena de prisão.
Israel conta com liderança mundial em vacinação, tendo administrado quase sete milhões de doses, o equivalente a 79 doses por 100 pessoas. O país também assistiu a uma queda de mortes pela COVID-19, observando zero morte em 523.000 pessoas que foram totalmente vacinadas.