General venezuelano destacou que o trabalho das FANB está amparado no decreto emitido pelo presidente Nicolás Maduro para o desenvolvimento da zona atlântica e a salvaguarda de seus recursos.
"Nós não vamos deixar de defender o Essequibo porque a Venezuela palpita nesse território", escreve Correo del Orinoco.
Padrino López reconheceu que, embora o Acordo de Genebra seja "o único instrumento válido para encontrar uma solução prática, pacífica e satisfatória para as partes", Venezuela está pronta para proteger o que lhe "corresponde historicamente".
Neste sentido, o ministro da Defesa reiterou sua crítica à Guiana por ter decidido recorrer unilateralmente ao Tribunal Internacional de Justiça para solicitar a resolução da disputa territorial com a Venezuela.
O governo venezuelano estabeleceu no início deste ano um novo território marítimo na sua costa atlântica para "salvaguardar os espaços do país", ao mesmo tempo que enviou uma carta de protesto às Nações Unidas para solicitar a mediação do secretário-geral, António Guterres, com o objetivo de retomar conversações diretas com a Guiana.
No dia 7 de janeiro, Nicolás Maduro, assinou um decreto que estabelece a formação de um novo território marítimo na costa atlântica a fim de proteger os territórios do país pela disputa territorial que mantém com a Guiana por Essequibo.
Recentemente, tropas dos EUA realizaram exercícios militares com a Guiana perto da fronteira venezuelana.