Arauz, apoiado pelo ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), venceu o primeiro turno com 32,72% dos votos, seguido de Lasso (19,74%) e do líder indígena Yaku Pérez (19,39%).
O Equador usa dois sistemas paralelos de apuração. Um é o escrutínio rápido, baseado nas fotos das atas das mesas de votação. Outro, com o qual o primeiro é comparado depois, é a contagem voto a voto. No dia da eleição, o CNE decidiu interromper a contagem rápida com quase 90% das atas contabilizadas porque verificou um empate técnico entre Lasso e Pérez.
"Os binômios presidenciais que vão ao segundo turno eleitoral em 11 de abril de acordo com o disposto no artigo 89 do Código da Democracia são o da aliança UNES União pela Esperança (listas 1 a 5) que obteve 3.033.753 votos e a aliança entre os Movimento Criando Oportunidades (CREO) e Partido Social Cristão (PSC) (listas 21-6) que alcançou 1.830.045 votos", disse o CNE através de um comunicado ao qual a Sputnik teve acesso.
O resultado final da apuração do primeiro turno do pleito demorou cerca de duas semanas para ser finalizado.
O processo eleitoral do Equador foi marcado por acusações de fraudes. Indígenas equatorianos realizaram uma marcha para Quito, capital do país, denunciando supostas irregularidades que tiraram o candidato Yaku Pérez do segundo turno das eleições presidenciais.
A delegação de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) enviada ao país chegou a demonstrar "preocupação" com a recontagem de seis milhões de cédulas.