As conclusões do Ministério da Saúde de Israel se baseiam em dados coletados no país em 13 de fevereiro de pessoas que receberam a segunda dose da vacina da Pfizer pelo menos duas semanas antes, de acordo com a Reuters.
As duas doses da vacina já foram administradas a cerca de 1,7 milhão de pessoas até 30 de janeiro, segundo a mídia, citando o Ministério da Saúde.
A vacina é 98% eficaz na prevenção de febre ou problemas respiratórios e tem eficácia de 98,9% na prevenção de hospitalizações e morte, disse o ministro israelense da Saúde.
Israel já administrou pelo menos uma dose da vacina da Pfizer a mais de 46% da sua população de 9 milhões de habitantes, informa o Ministério da Saúde do país.
O país reabriu alguns setores de sua economia no domingo (21). O governo do país afirmou que o início de um retorno à rotina era possível devido à campanha da vacinação.
As lojas estão abertas para todos, como antes. Mas o acesso aos locais de lazer como academias, hotéis e teatros foi limitado apenas para as pessoas que tomaram ambas as doses da vacina há mais de uma semana ou se recuperaram da doença, possuindo imunidade.
Essas pessoas recebem o chamado Green Pass (Crachá Verde, em português), exibido no aplicativo do Ministério da Saúde.
O uso de máscaras e distanciamento social ainda estão em vigor. As danças são proibidas nas salas de banquetes. Sinagogas, mesquitas ou igrejas são obrigadas a reduzir para metade seus lugares para os fiéis.
"Somos o primeiro país no mundo que está se recuperando graças a milhões de pessoas vacinadas", escreveu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Estão vacinados? Recebam o Green Pass e voltem à vida", escreveu Netanyahu.
Além disso, o primeiro-ministro afirmou que espera que 95% dos israelenses acima de 50 anos sejam vacinados nas próximas duas semanas.
O Ministério da Saúde acaba de lançar o aplicativo Green Pass, ligado ao ficheiro médico pessoal, que as pessoas podem mostrar para ficarem em hotéis ou participarem de eventos culturais ou esportivos.