Embora os EUA tenham saído do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), Teerã está estudando o status dos EUA em tais reuniões, segundo Hatibzade.
Anteriormente, o representante oficial do Serviço Europeu de Ação Externa, Peter Stano, declarou que a União Europeia está realizando consultas sobre a possibilidade de uma reunião informal sobre o JCPOA com participação dos Estados Unidos.
"O que está sendo combinado pela União Europeia e o coordenador nós consideramos como boas intenções do senhor [Josep] Borrell, e seus esforços são direcionados para a preservação do Plano de Ação Conjunto Global. Os EUA não são membros do JCPOA para participar de tais reuniões. Irã está no momento examinando a possibilidade da presença dos EUA como convidado", disse Hatibzade durante um briefing.
O vice-chanceler do Irã, Abbas Araghchi, também afirmou que Teerã está estudando a ideia da União Europeia, que propôs a realização de uma reunião informal sobre o acordo nuclear com participação dos Estados Unidos. Com a tomada de posse da nova administração de Joe Biden existe a possibilidade de se recuperar o acordo.
Teerã sublinhou que Washington deve cancelar as sanções anti-iranianas se o país tem vontade de voltar ao JCPOA e que o Irã cumpra seus compromissos conforme o acordo.
Os Estados Unidos mostraram seu interesse em negociar com o Irã sob a égide da UE e com participação dos seis mediadores internacionais, que incluem Moscou e Pequim.
Respondendo à declaração de Washington, o representante oficial do MRE iraniano destacou que o grupo de seis mediadores deixou de existir depois da saída dos EUA, agora são só cinco intermediários. Hatibzade também afirmou a necessidade de se cancelar as sanções anti-iranianas.