Tudo aconteceu quando, no contexto de um exercício secreto entre militares alemães e norte-americanos no Arizona, EUA, dois militares das forças especiais da Alemanha visitaram um hospital local para saberem se os médicos poderiam prestar assistência médica aos soldados de seu país em caso de acidente ou infecção pelo coronavírus.
Segundo publicou o jornal Der Spiegel, ao visitar a unidade de saúde, os alemães se recusaram a apresentar qualquer tipo de documento que os identificasse após pedido dos funcionários.
Tal comportamento acabou gerando suspeitas de que os militares fossem na verdade terroristas que planejavam um ataque contra o hospital. Em seguida, a equipe do hospital acionou o FBI.
Por sua vez, o órgão de segurança entrou em contato com a embaixada da Alemanha em Washington. Contudo, devido ao teor altamente confidencial do exercício, o corpo diplomático não tinha informação sobre o mesmo.
Somente após muitas ligações telefônicas a Berlim é que foi possível esclarecer a situação.
Ainda segundo a mídia, o caso quase não originou um conflito diplomático.