Feita entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2021, a pesquisa mostra os índices de popularidade do governo, e também apresenta as principais qualidades e defeitos do presidente da República na opinião dos brasileiros.
O levantamento, realizado em todo o Brasil, teve 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 estados. Sua margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Segundo os dados apresentados, houve piora da avaliação positiva (ótimo ou bom) do governo federal em relação ao levantamento de outubro de 2020 e aumento da sua avaliação negativa (ruim ou péssimo).
A avaliação negativa do governo Bolsonaro ficou em 35,5%; enquanto a positiva em 32,9%. Para 30,2%, Bolsonaro teve um desempenho regular.
Em relação à aprovação pessoal do presidente, também se observa queda em relação à última pesquisa. Para a CNT, o fim do auxílio emergencial, os embates com a imprensa e a priorização da pauta de costumes podem explicar essas oscilações.
Com relação ao desempenho pessoal do presidente da República, a desaprovação chegou a 51,4%, enquanto a aprovação é de 43,5%.
A avaliação dos brasileiros
Na avaliação dos brasileiros, as principais qualidades do presidente Jair Bolsonaro são: sincero (29,3%), honesto (11,3%), inteligente (8,4%), sempre busca o bem para o país (5,0%), justo (4,2%), trabalhador (3,7%), cuida dos pobres (1,3%). Para 33,3%, ele não tem nenhuma qualidade.
Já os principais defeitos são: mal-educado (20,1%), despreparado (17,6%), autoritário (16,6%), exagera na briga com a imprensa (16,0%), agressivo (10,9%), está preocupado apenas com a reeleição (3,2%) e desonesto (3,1%). Para 9,6%, Jair Bolsonaro não tem nenhum defeito.
Bolsonaro e a COVID-19
Outro dado importante diz respeito ao trabalho do presidente durante à pandemia do coronavírus: 54,3% dos entrevistados aprovam a atuação do governo federal no combate à pandemia, enquanto 42,0% desaprovam.
Economia
A maioria dos entrevistados (59,8%) se considera contrária às privatizações. No todo, 72,1% consideram importante o governo federal socorrer financeiramente as empresas de transporte coletivo.
A maior parte dos entrevistados (30,1%) não gostaria que a Caixa Econômica Federal fosse privatizada de jeito nenhum. Na sequência, aparecem Casa da Moeda (24,0%), Banco do Brasil (23,1%) e Petrobras (18,9%). Por outro lado, 64,2% gostariam que os Correios fossem privatizados.
Sobre alterações na legislação que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo e de munições no Brasil, a maioria (68,2%) se posiciona de forma contrária.