Nesta segunda-feira (22), a Suprema Corte dos EUA rejeitou o pedido do ex-presidente, Donald Trump, de proteger seus impostos do escritório do Procurador do Distrito de Manhattan, Mark Pomerantz, permitindo a quebra de sigilo, e indo contra a solicitação do ex-presidente que lutou como pôde para manter os registros de forma confidencial, segundo a CNN.
A decisão abre caminho para que o promotor, Cyrus Vance, execute uma intimação do grande júri para a abertura dos documentos. Mesmo assim, os arquivos estarão sujeitos às regras de sigilo que restringem sua divulgação pública.
A maior questão a ser averiguada é se a Trump Organization inflou artificialmente o valor das propriedades de Trump para obter os melhores empréstimos possíveis. Os investigadores também querem saber se a empresa apresentou valores diferentes ao fisco. Ao mesmo tempo, há questões sobre pagamentos silenciosos a mulheres que alegaram ter casos com Trump, o que ele negou por muito tempo, segundo a mídia.
Depois que a Suprema Corte rejeitou a alegação de "imunidade absoluta" de Trump em 2020, o ex-presidente argumentou que ela era ampla e emitida de má-fé. Dois tribunais federais inferiores rejeitaram essas novas reivindicações e ordenaram o cumprimento. Em seguida, Trump entrou com um pedido de emergência na Suprema Corte em outubro do ano passado, e agora, quatro meses depois, os juízes votam a negar seu pedido para suspender a ação.
O escritório do Procurador do Distrito de Manhattan espera tomar posse imediata das declarações de impostos pessoais e empresariais de Trump por oito anos.