O Pentágono reforçará a "contenção" de Moscou no leste da Europa através da implementação de várias iniciativas que incluem realização de mais exercícios de treinamento multinacionais, desenvolvimento de mísseis de cruzeiro de longo alcance lançados a partir de terra e introdução de recursos de vigilância em áreas estrategicamente vitais.
De acordo com o artigo, o 25º Grupo de Ataque da Força Aérea dos EUA está deslocando seu foco operacional de missões do Comando Central no Oriente Médio, onde fornecia apoio às campanhas no Afeganistão e de luta contra grupos terroristas, para a condução de operações intensificadas com as unidades da Força Aérea dos EUA na Europa.
Para isso, Washington enviará drones de reconhecimento e de ataque MQ-9 Reaper à Romênia e aos Países Bálticos. Os EUA possuem mais de uma centena desses veículos aéreos não tripulados em serviço.
"O sistema de armas MQ-9 está constantemente evoluindo para ser introduzido nas inciativas da Força Aérea a fim de operar em e a partir de ambientes contestados contra adversários semelhantes", ressalta comunicado da Força Aérea.
Segundo o autor da publicação, o drone, que já havia participado de operações contra terroristas, poderia se tornar uma arma valiosa em uma ampla guerra entre grandes potências. Isso é proporcionado pela sua eficiência técnica e pela precisão com a qual o Reaper rastreia e destrói alvos inimigos.
Além disso, a Força Aérea dos EUA está constantemente trabalhando para aperfeiçoar essas armas para que possam combater um adversário altamente tecnológico. Por enquanto o MQ-9 não possui tecnologia furtiva, aponta o autor.
Destaca-se ainda que a presença de um drone deste tipo poderia ser importante por causa das longas fronteiras da Rússia.
Os recursos de vigilância estarão provavelmente em demanda tanto no norte da Europa Oriental, perto dos Países Bálticos, como nas principais áreas do sul da Europa Oriental, incluindo o mar Negro e países tais como a Romênia.